sábado, 23 de fevereiro de 2013

Engomar, eu?

Engomar é coisa que não fiz muitas vezes. Não fiz tantas vezes como mudar os lençóis, limpar o pó, cozinhar, arrumar a cozinha ou a casa-de-banho. Estas coisas até faço muito bem.
Agora engomar, sempre tentei fugir desta tarefa.
É o muito tempo em pé, as camisas ou blusas demasiado difíceis de deixar completamente lisas, o calor sem fim nos dias de verão.. E muito, muito mais.
No entanto, tenho tentado mudar isso. Porque é preciso.
Porque dona de casa não é dona de casa se não sabe deixar roupa bem engomada ao marido - e eu não me importo de, para além de enfermeira, ser também dona de casa. Não há vergonha nenhuma nisso.
Como também não há vergonha em admitir: não gosto de engomar não só pelas razões acima mas também porque quando o faço irrito-me. (para não falar de me queimar com o próprio vapor do ferro. O que foi? Sou sensível, tá bem?)
E irrito-me porquê?
Porque sinto que quanto mais engomo, mas amarrotado fica.
A minha mãe diz que é falta de técnica. Que isto até tem arte em virar-a-roupa-para-aquele-lado-e-usar-mais-o-bico-do-ferro-de-engomar-neste-canto-para-não-amarrotar-o-que-já-engomaste.
Pois parece-me que ainda não dei com essa arte. Ou simplesmente não nasci para isto.
Diz a mãe:
- Então e como é que vai ser quando fores embora com o M.? Tu é que tens que engomar tudo. Como é que é?
E eu respondo com um ar muito sábio: Havemos de andar meios engomados e meios amarrotados até eu apanhar o jeito.

Está aqui o aviso amor. Quando chegar à altura, não digas que eu não te avisei. Não vale a pena de te queixares do vinco a mais na tua camisa preferida ou da tua t-shirt toda amarrotada.
Eu hei-de melhorar. Enquanto isso não acontecer, hás-de te contentar tal como eu.

Et voilá, é isto.

1 comentário:

  1. Pois eu não engomo a minha roupa, nada, e não me parece que ande amarrotada, e o 'mais que tudo' engoma a dele, toda! ;)

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