quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Do bater de porta em porta

Como já vos falei, tive três dias a bater de porta em porta para conseguir 25 inquéritos preenchidos. Foi mais complicado do que pensava, eu consegui.
Por muitas portas fechadas, houve também muitas boas pessoas, sorridentes, e outras mais sérias que, mesmo mostrando pouca vontade, preenchiam os inquéritos porque percebiam o porquê de todo este trabalho.
Mas passando à frente, incomodava-me mesmo era saber em que condições muitas pessoas vivem. Não é nada que desconheça, dado a crise e tudo o mais mas uma coisa é ouvir no telejornal e outra é ouvir uma, duas, três, x pessoas a dizerem que sobrevivem com 120 euros por mês do trabalho que têm a dias ou que a reforma que recebem nem dá para pagar toda a medicação. E quantos foram os idosos que nos perguntaram: mas já viu se nos tiram a reforma? Como é que uma pessoa sobrevive? Será que isso vai mesmo acontecer?
As pessoas vivem o seu dia-a-dia a contar tostões, a lutar pela sobrevivência e a viverem com o medo constante da hipótese de tudo isto piorar ainda mais.


1 comentário:

  1. Fizeste-me lembrar de quando tive que andar a entregar os inqueritos dos Censos... A realidade às vezes é bem mais dura do que imaginamos...

    ResponderEliminar

 
{ Blog design by Tasnim }