sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Das relações

Hoje diziam-me "Isso é no início. Depois essa magia passa. Olha comigo, passados seis anos mal falo com ele o dia todo. Estamos juntos depois do dia uma ou duas horas e já está."
Porque é que daqui a seis (ou mais) anos de namoro não pode haver o telefonema a meio da tarde, para saber como está a correr o dia? A mensagem fofa a relembrar como sinto a sua falta e os mimos ao fim do dia a matar as saudades?
Acho que é por perder-se muitas destas pequenas coisas que perde-se a magia, como me disseram.
Porque estes pequenos pormenores são também o que sustenta a relação. 
Quando se chega ao ponto de dizer "este está aflito.." quando recebe mensagens do namorado, é que qualquer coisa está fora do normal.

Eu gosto destas pequenas grandes coisas, gosto mesmo. E, para mim, não vão deixar de existir mesmo depois de imensos anos de relação. As relações são o que fazemos delas e eu acredito que ao querer preservar estes pormenores, tal como o meu homem quer, não chegaremos ao inverso do que somos agora. Eu sou feliz assim:  lamechas, beijoqueira, romântica, com abraços tipo lapa e enroscar-me no sofá com ele horas sem fim. Serei sempre assim e ninguém me venha dizer que daqui a uns anos isto passa porque não está a ser assim pelo entusiasmo inicial. Está a ser assim porque assim o queremos e é assim que somos.

1 comentário:

 
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